Jesus

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Divina Misericórdia





Santa Faustina

Santa Faustina Kowalska

Canonizada no dia 30 de abril de 2000, ano jubilar. Esta religiosa polonesa recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia.
Providencialmente esta devoção tão necessária para nossos tempos se tem propagado pelo mundo inteiro.
É um milagre de Deus e um compatriota de Santa Faustina tem sido um grande instrumento: João Paulo II. A Misericórdia de Deus se revela em toda a história. No século XX Jesus visita a Santa Faustina e lhe mostra seu coração traspassado do qual emanam raios de luz branca (a água do batismo) e vermelha (seu sangue) e lhe encomenda a missão de dar a conhecer sua Misericórdia a todos os homens. Ante a perda da fé do século XX, a mensagem da Misericórdia se faz urgente pois é a única esperança da humanidade.

Primeiros anos de Santa Faustina

Santa Faustina nasceu na aldeia de Glogoviec, em Swinice Varckie, Polônia, no dia 25 de agosto de 1905. Foi batizada dois dias depois com o nome de Elena Kowalska, na Igreja de São Casimiro. Seus pais tiveram 8 filhos (Elena é a terceira), a quem criaram com muita disciplina, sendo grande exemplo de vida espiritual. A muito tenra idade, Elena foi chamada a falar com o céu. Uma indicação deste fato foi um sonho que ela teve na idade de 5 anos. Sua mãe recorda que nessa época Elena disse a sua família.

"Eu estava caminhando pelas mãos da Mãe de Deus em um jardim precioso".
Muitas vezes, antes dos sete anos, a menina se despertava durante a noite e se sentava na cama. Sua mãe via que estava rezando, e lhe dizia que voltasse a dormir ou terminaria perdendo o juízo. "Oh, não mãe", Elena lhe contestava, "meu anjo da guarda deve me ter despertado para rezar." Nos diz Santa Faustina em seu diário:
"Desde os sete anos sentia a suprema chamada de Deus, a graça da vocação a vida consagrada. Aos sete anos pela primeira vez ouvi a voz de Deus em minha alma. Sem dúvida, não foi sempre que obedeci à voz da graça. Não encontrei a quem me esclarecesse essas coisas."

Um evento ocorreu durante a exposição do Santíssimo Sacramento. Elena tinha aproximadamente 9 anos quando se preparou para receber os sacramentos da Confissão e a Comunhão na Igreja de São Casimiro. Sua mãe recorda que antes de deixar a casa no dia de sua primeira Comunhão, Elena beijou as mãos de seus pais para demonstrar sua pena por haver-lhes ofendido. Desde então, se confessava todas as semanas; cada vez rogava a seus pais perdão, beijando-lhes as mãos, seguindo um costume Polonês. Elena ajudava na casa com os afazeres da cozinha, ordenando as vacas, e cuidando de sus irmãos.

Começou a assistir ao Colégio quando tinha 12 anos de idade, devido ao fato que as escolas na Polônia estavam cerradas durante a ocupação Russa. Apenas pode completar três trimestres, quando na primavera de 1919, se notificou a todos os estudantes maiores, que saíssem do colégio para dar lugar aos meninos menores. Aos 15 anos começou a trabalhar como empregada doméstica e de novo sentiu muito fortemente o chamado a vocação religiosa, mas ao apresentar seu sentimento a seus pais eles o negaram.

Várias vezes pediu permissão a seus pais para entrar ao convento; a mesma Santa relata uma destas ocasiões no diário: "No décimo oitavo ano de minha vida, fiz um insistente pedido a meus pais para ter a permissão para entrar em um convento; obtive uma categórica negativa.Depois dessa negativa me entreguei as vaidades da vida sem fazer caso algum a voz da graça, ainda que minha alma em nada encontrava satisfação.

As continuas chamadas da graça eram para mim um grande tormento, sem dúvida tentei apaga-las com distrações. Evitava a Deus dentro de mim e com toda minha alma me inclinava até as criaturas, mas a graça divina venceu em minha alma". Durante esse mesmo ano teve uma experiência que marcou sua vida.
Foi convidada a uma festa junto com sua irmã Josefina, no parque de vencia, na cidade de Lodz: "Uma vez, junto com uma de minhas irmãs fomos a um baile. Quando todos se divertiam muito, minha alma sofria tormentos interiores. No momento em que comecei a bailar, de repente vi a Jesus junto a mim. Jesus martirizado, despojado de suas vestes, coberto de feridas, dizendo-me essas palavras: 'até quando Me farás sofrer, até quando Me enganarás?' Naquele momento deixaram de soar os alegres tons da musica, desapareceu de meus olhos a companhia em que me encontrava, ficamos Jesus e eu. Me sentei junto a minha querida irmã, dissimulando o que ocorreu em minha alma com uma dor de cabeça.

Um momento depois abandonei discretamente a companhia de minha irmã e fui a catedral de São Estanislau Kostka. Estava anoitecendo, havia pouca gente na catedral. Sem fazer caso ao que passava ao redor, me prostrei em cruz diante do Santíssimo Sacramento, e pedi ao Senhor que se dignasse fazer-me conhecer o que havia de fazer em adiante. Então ouvi essas palavras: 'Vai imediatamente a Varsóvia, ali entrarás em um convento.' Me levantei da oração, fui para casa e solucionei as coisas necessárias. Confessei a minha irmã o que havia ocorrido em minha alma, lhe disse que me despediria de meus pais, e com um só vestido, sem nada mais, cheguei a Varsóvia. Pedi a Santíssima Virgem que me guiasse e me deixasse saber onde dirigir-me."Assim chegou a Igreja de Santiago Apóstolo em Varsóvia e, ao finalizar as missas, falou com um sacerdote que a enviou a Sra. Lipzye, uma senhora muito católica, e se hospedou com ela.

Durante sua estada com a família Lipzye visitou vários conventos mas todas as portas lhe foram cerradas. Pedindo ao Senhor que não a deixasse sozinha, buscava uma resposta a sua oração, mas o Senhor queria ensinar-lhe que Ele sempre responde a nossas orações a seu tempo, não no nosso. Santa Faustina se dirigiu as portas da Casa da Madre da Congregação das irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia na rua Zytnia, em Varsóvia, onde a Madre geral a interrogou. Madre Micaela lhe disse que fosse perguntar ao Senhor da casa se ele a aceitava. Santa Faustina se dirigiu a Capela e perguntou ao Senhor se a aceitava e escutou em seu coração: "Eu te aceito; tu estas em meu Coração". Ela se dirigiu a Madre Geral e lhe disse o que havia ouvido, a Madre respondeu, "se o Senhor te aceita eu também te aceito, esta é tua casa". A pobreza de Santa Faustina foi seu pior obstáculo pois necessitava recolher dinheiro para entrar no convento. A superiora lhe sugeriu que continuasse trabalhando até completá-lo. Trabalhou um ano como doméstica para reunir todo o dinheiro.

Durante esse tempo teve muitos obstáculos, mas se manteve firme em sua decisão, e durante a Festa de Corpus Christi, no dia 25 de julho de 1925, fez um voto de castidade perpétua ao Senhor.

Relata a Santa, "Com as palavras singelas que brotavam do coração, fiz a Deus o voto de castidade perpétua. A partir daquele momento senti uma maior intimidade com Deus, meu Esposo. Naquele momento fiz uma cela em meu coração onde sempre me encontrava com Jesus".

Postulando

No dia 2 de agosto de 1925, festa de Nossa Senhora dos Anjos, entrou na Congregação como Postulante. Poucas semanas depois de haver entrado teve a tentação de sair do convento. Foi em busca da Madre Superiora e ao não encontrá-la se foi a sua cela. Estando em seu quarto teve uma visão de Jesus, com seu rosto destroçado e coberto de chagas. Ela lhe perguntou "Jesus quem te tem ferido tanto?" Jesus lhe respondeu: "Esta é a dor que me causarias se saísse deste convento.

É aqui onde te tenho chamado e não a outro; e tenho preparadas para ti muitas graças." Ela compreendeu que Deus realmente a queria ali e na manhã seguinte confessou a seu diretor espiritual o que lhe havia ocorrido. Ele lhe confirmou que realmente Deus a queria ali. Como Postulante se familiarizou em seus exercícios espirituais.

Foi encarregada da cozinha, de limpar o quarto da Madre Barkiewez e de cuidar dela durante sua enfermidade. Devido a seus conflitos interiores, e seu grande fervor espiritual, e a mudança de vida, fizeram com que saúde de Santa Faustina começasse a decair. As superioras, alarmadas pelo esgotamento que manifestava, a enviaram a Skolimow, a casa de descanso, em companhia de duas irmãs.

Entrada ao Noviciado e Profissão

Nos idos de 1926, foi enviada ao noviciado em Józefów (o lugar de São José) em Cracovia-Lagiewniki, para terminar seu Postulado e no 30 de abril tomou o hábito religioso como noviça e recebeu seu nome de Sor Maria Faustina. Durante a cerimônia lhe foi revelada a magnitude de seus sofrimentos futuros e ao que se estava comprometendo.

Isto durou pouco, logo o Senhor a encheu de uma grande consolação. Neste convento de Cracovia-Lagiewniki, Santa Maria Faustina fez seu noviciado, pronunciou seus primeiros votos e os perpétuos, serviu como cozinheira, jardineira e porteira, e passou os últimos anos de sua vida terrena. No transcurso de seu noviciado um fato que se conhece muito é o fato de que devia escorrer a sopa. Devido a grande debilidade que sofria, esta tarefa na cozinha se dificultava cada dia mais, então começou a evitá-la, mas ao pouco tempo se começou a notar; a Madre Superiora não compreendia que apesar de seu desejo, Sor Faustina não podia fazê-lo por sua pouca força .

Um dia, quando fez seu exame de consciência se queixou ao Senhor de sua debilidade. Escutou estas palavras: "Desde hoje terás mais facilidade, pois eu te fortalecerei". A noite, confiante pelo que o Senhor lhe havia prometido, se apressou a preparar a sopa. A levantou com facilidade e a escorreu perfeitamente. Quando levantou a panela para deixar sair o vapor, ela viu ramos de rosas, as mais lindas que jamais havia visto.

Tratando de compreender esta visão escutou estas palavras: "Eu mudei teu trabalho tão duro em um ramalhete das mais belas flores, e seu perfume sobe a Meu Trono". Depois disto ela procurava fazer este trabalho diariamente mesmo quando não lhe cabia, porque compreendeu que agradava ao Senhor. Cumpria seus deveres com fervor, observava fielmente todas as regras do convento, era recolhida e piedosa, alegre, e cheia de amor benévolo e desinteressado ao próximo.
Suas irmãs recordam que Santa Faustina foi uma grata companhia durante o noviciado e sua conduta ao orar provocava nas outras noviças uma grande reverencia a Majestade de Deus. Toda sua vida se concentrava em caminhar com constancia até cada vez mais a plena união com Deus e em uma abnegada colaboração com Jesus na obra da salvação das almas. "Jesus meu - confessou no diário - Tu sabes que desde os anos mais tenros desejava amar-te com um amor tão grande como nenhuma alma Te amou até agora" . Durante sua vida conseguiu um alto grau de união de sua alma com Deus, mas também teve que esforçar-se e lutar em duros combates no caminho até a perfeição cristã. O Senhor a favoreceu de muitas graças extraordinárias: os dons de contemplação e de profundo conhecimento do mistério da Divina Misericórdia, visões, revelações, estigmas ocultos, os dons de profecia, de ler as almas humanas, e desposórios místicos. Com tantas graças, escreveu: "Nem as graças nem as revelações, nem os êxtases, nem nenhum outro dom concedido a alma a fazem perfeita, mas sim a comunhão interior da alma com Deus..".

A Noite Escura da Alma

Santa Faustina sofreu a maior parte de seu noviciado constantes combates interiores. Não podia meditar nem sentir a presença de Deus. Sofreu fortes tormentos e tentações, mesmo estando na capela. Em mais de uma ocasião, estando na Santa Missa, sentiu que blasfemava contra Deus, não sentia contentamento com nada.

Até as verdades mas simples sobre a fé lhe eram difíceis de compreender. Durante todo este tempo Santa Faustina não esteve sozinha, teve a ajuda de sua Mestra de Noviças, Sor Joseph Brzoza quem via nela grandes graças vidas de Deus. Ainda que Santa Faustina se sentisse nesse momento totalmente abandonada por Deus, Sor Joseph lhe dizia: " querida irmã, Deus quer tê-la bem perto no céu. Tenha grande confiança em Jesus."

Alma Vítima

Durante seu terceiro ano de noviciado lhe foi revelado o que era ser Alma Vítima. Anota ela em seu diário: "O sofrer é uma graça grande; através do Sofrimento a alma se faz como a do Salvador; no Sofrimento o amor se cristaliza, quanto maior o Sofrimento mais puro o amor".

Sor Faustina se ofereceu como vitima pelos pecadores e com este propósito experimentou diversos Sofrimentos para salvar as almas através deles. Durante uma hora particular de adoração, Deus lhe revelou a Santa Faustina tudo o que ela teria que sofrer: falsas acusações, a perda do bom nome, e muito mais. Quando a visão terminou, um suor frio banhou seu rosto.

Jesus lhe fez saber que mesmo se ela não desse seu consentimento a isto, ela se salvaria e Ele não diminuiria Suas graças e continuaria mantendo uma relação de amor com ela. A generosidade de Deus não diminuiria nada. Consciente de que todo o mistério dependia dela, consentiu livremente ao sacrifício em completo uso de suas faculdades.

Logo escreveu o seguinte em seu diário: "De repente, quando havia consentido a fazer o sacrifício com todo meu coração e todo meu entendimento; a presença de Deus me cobriu, me parecia que morria de amor na presença de seu olhar." Durante a Quaresma desse mesmo ano, 1933, experimentou em seu próprio corpo e coração a Paixão do Senhor, recebendo invisivelmente os estigmas. Unicamente seu confessor o conheceu.

Ela o narra assim: "Um dia durante a oração, vi uma grande luz e desta luz saiam raios que me envolviam completamente.
De pronto senti uma dor muito aguda em minhas mãos, em meus pés, e em meu peito, e senti a dor da coroa de espinhos, mas isto foi somente por um tempo bem curto." Tempo mais tarde, quando Santa Faustina se enfermou de tuberculose, experimentou novamente os Sofrimentos da Paixão do Senhor repetindo-se todas as sextas-feiras e algumas vezes quando se encontrava com uma alma que não estava em estado de graça. Ainda que isto não fosse muito freqüente; os sofrimentos eram dolorosos e de curta duração, não os teria suportado sem uma graça especial de Deus.



Visão do Purgatório Enquanto estava em Skolimow, quase ao final de seu postulado, Santa Faustina perguntou ao Senhor por quem mais devia orar e a noite seguinte teve esta visão. "Essa noite vi a meu anjo da Guarda, quem me pediu que o seguinte. Em um momento me vi em um lugar cheio de fogo e de almas sofredoras. Estavam orando fervorosamente por si mesmas mas não era válido, somente nós podemos ajuda-las. As chamas que as queimavam não podiam tocar-me. Meu anjo da guarda não me deixou sozinha nem um momento. Eu perguntei as almas o que é que mais as fazem sofrer. Elas me responderam que era o sentir-se abandonadas por Deus...Vi a Nossa Senhora visitando as almas do Purgatório, a chamavam Estrela do Mar. Logo meu anjo da guarda me pediu que regressássemos, ao sair desta prisão de sofrimento, escutei a voz interior do Senhor que dizia: 'Minha Misericórdia não quer isto, mas o pede minha Justiça'".

Visão do Inferno

Durante um retiro de oito dias em outubro de 1936, se mostrou a Sor Faustina o abismo do inferno com seus vários tormentos, e por pedido de Jesus ela deixou uma descrição do que lhe foi permitido ver: "Hoje fui levada por um anjo ao abismo do inferno. É um lugar de grande tormento. Quão terrivelmente grande e, extenso é!.

As classes de torturas que vi: A primeira é a privação de Deus; a segunda é o perpétuo remorso de consciência; a terceira é que a condição de que nunca mudará; a quarta é o fogo que penetra na alma sem destruí-la - um sofrimento terrível, já que é puramente fogo espiritual, preso pela ira de Deus. A quinta é uma escuridão continua e um odor sufocante terrível. A pesar da obscuridade, as almas dos condenados se vem entre eles; A sexta é a companhia constante de Satanás; a sétima é uma angustia horrível, ódio a Deus, palavras indecentes e blasfêmias. Estes são os tormentos que sofrem os condenados, mas não é o fim dos sofrimentos. Existem tormentos especiais destinados para almas em particular. Estes são os tormentos dos sentidos.

Cada alma passa por sofrimentos terríveis e indescritíveis, relacionados com o tipo de pecado que tem cometido. Existem cavernas e fossas de tortura onde cada forma de agonia difere da outra. Eu haveria falecido a cada vista das torturas se a Onipotência de Deus não me houvesse sustentado.

Estou escrevendo isto por ordem de Deus, para que nenhuma alma encontre uma desculpa dizendo que não existe o inferno, ou que ninguém havia estado ali e por tanto, não pode descrevê-lo." O Senhor foi preparando desta forma o coração de Santa Faustina para que por meio de sua intercessão se salvassem muitas almas.

Visão do céu

No dia 27 de novembro de 1936, quando a debilidade a levou a cama, escreveu a seguinte visão do céu: "Hoje, estive no céu em espírito, e vi suas belezas incomparáveis e a felicidade que nos espera para depois da morte.

Como todas as criaturas glorificam e dão graças a Deus sem cessar... Esta fonte de felicidade é invariável em sua essência, mas é sempre nova, derramando felicidade para todas as criaturas. Deus me tem feito entender que há uma coisa de um valor infinito a Seus olhos, e isso é, o amor a Deus; amor, amor e novamente amor, e nada pode comparar-se a um só ato de amor a Deus. Deus em sua grande majestade é adorado pelos espíritos celestiais, de acordo a seus graus de graças e hierarquias em que são divididas, não me causou temor nem susto; minha alma estava cheia de paz e amor; e quanto mais conheço a grandeza de Deus, mais me alegro de que Ele seja O que é.

Me regozijo imensamente em Sua grandeza e me alegro de que sou tão pequena, já que sinto tão pequena, Ele me carrega em Seus braços e me aperta a Seu coração". Ela não sabia o que Deus estava fazendo por ela, mas sua resposta era firme e invariável: "Sim Senhor, fazei em mim tua vontade".
Algo que ela sempre via em tudo isto era que o Senhor queria sua obediência. Santa Faustina sempre manteve uma forte relação com Deus, sem saber de antemão o caminho que Deus traçava para ela. A Devoção a Divina Misericórdia segundo as revelações de Jesus a Santa Faustina.

Seus últimos Dias

Nos últimos anos de sua vida aumentaram os sofrimentos interiores, a chamada noite escura do espírito e as dores do corpo: desenvolveu a tuberculose que atacou seus pulmões e sistema digestivo.

Por causa disto duas vezes foi internada no hospital de Pradnik em Cracovia, por vários meses. Extenuada fisicamente por completo, mas plenamente adulta de espírito e unida misticamente com Deus, faleceu em odor de santidade, no dia 5 de outubro de 1938, aos 33 anos, dos quais 13 foram vividos no convento.

Seu funeral teve lugar dois dias mais tarde, na Festa de Nossa Senhora do Rosário que naquele ano foi primeiro sábado do mês.

Seu corpo foi sepultado no cemitério da Comunidade em Cracovia - Lagievniki, e logo, durante o processo informativo em 1966, foi trasladado à capela.
A Historia Subseqüente
No ano de 1935, Santa Faustina escreveu a seu diretor espiritual: "chegará um momento em que esta obra que Deus tanto recomenda parecerá como [se estivesse] em ruína completa, e então, a ação de Deus seguirá com grande poder, que dará testemunho da verdade. Ela [a obra] será um novo esplendor para a Igreja, ainda que havia repousado n´Ela desde muito tempo". De fato, isto aconteceu. No dia 6 de março de 1959, a Santa Sede, por informação errônea que lhe foi apresentada, proibiu "a divulgação de imagens e escritos que propagam a devoção a Misericórdia Divina na maneira proposta por Santa Faustina".

Como resultado, passaram quase vinte anos de silêncio total.

Então, no dia 15 de abril de 1978, a Santa Sede, faz um exame cuidadoso de alguns dos documentos originais previamente indisponíveis, mudou totalmente sua decisão e de novo permitiu a prática da Devoção.
O homem responsável pela revogação desta decisão foi o Cardeal Karol Wojtyla, o Arcebispo de Cracovia, diocese na qual nasceu Santa Faustina. Este Santo homem foi responsável pela permissão da prática da Divina Misericórdia. No dia 16 de outubro de 1978, o mesmo Cardeal Wojtyla foi elevado a Sede de São Pedro Sob o titulo de "Papa João Paulo II". No dia 7 de março de 1992, se declararam "heróicas" as virtudes de Sor Faustina; no dia 21 de dezembro de 1992, uma cura por meio de sua intercessão foi declarada "milagrosa"; e no dia 18 de abril de 1993, o Papa João Paulo II teve a honra de declarar a Venerável Serva de Deus, Sor Faustina Kowalska, "Beata". Em 1997 o Papa João Paulo II fez uma peregrinação a tumba da Beata Faustina na Polônia, lhe chamou "Grande apóstolo da Misericórdia em nossos dias".

O Papa disse em sua tumba "A mensagem da Divina Misericórdia sempre tem estado perto de mim como algo muito querido..., em certo sentido forma uma imagem de meu Pontificado."



No dia 10 de março de 2000, se anunciou a data para a canonização depois de ser aceitado o segundo milagre obtido por sua intercessão.

A Secretaria da Misericórdia de Deus foi elevada aos altares pelo Santo Papa no dia 30 de abril do ano 2000, o Domingo da Divina Misericórdia. É a primeira santa que foi canonizada no ano jubilar 2000 e no milênio. A biografia de Santa Faustina nos narra que o Senhor lhe recordava freqüentemente Seu desejo de que se estabelecesse a Festa da Divina Misericórdia.

Ela ofereceu uma novena por esta intenção e no dia 23 de março de 1937, terça-feira da Semana Santa, o sétimo dia da novena de Santa Faustina teve a seguinte visão: "De pronto a presença de Deus me invadiu e imediatamente me vi em Roma, na capela do Santo Papa e ao mesmo tempo estava em nossa capela... Eu tomei parte na solene celebração, simultaneamente aqui e em Roma... Vi ao Senhor Jesus em nossa capela, exposto no Sacramento da Eucaristia no altar maior.

A capela estava adornada como para uma festa, e nesse dia todos os que quisessem, podiam entrar.

A multidão era tão grande que a vista não podia alcança-la toda. Todos estavam participando nas celebrações com grande jubilo, e muitos deles obtiveram o que desejavam.
A mesma celebração teve lugar em Roma, em uma linda Igreja, e o Santo Papa, com todo o clero, estavam celebrando esta Festa, e então subitamente eu vi a São Pedro, que estava de pé entre o altar e o Santo Papa ... Então de repente vi como os dois raios, como estão pintados na imagem, brotaram da hóstia e se estenderam sobre todo o mundo. Isto durou somente um momento, mas pareceu como se houvesse durado todo o dia, e nossa capela esteve repleta todo o dia, e todo o dia abundou em jubilo. Logo, vi em nosso altar, ao Senhor Jesus vivo, tal como na imagem.

Logo, em um instante me encontrei de pé perto de Jesus, e parei no altar junto ao Senhor Jesus, e meu espírito esteve cheio de uma felicidade tão grande... Jesus se inclinou até mim e disse com grande bondade, 'Qual é teu desejo filha minha' e eu respondi, 'Desejo que toda adoração e glória sejam dadas a Tua Misericórdia'. 'Eu já estou recebendo adoração e glória pela congregação e a celebração desta Festa: O que mais desejas?' Então eu olhei a imensa multidão que adorava a Divina Misericórdia e disse a Jesus, 'Jesus, abençoai a todos aqueles que estão reunidos para dar-te glória e venerar Tua infinita Misericórdia'.

Jesus fez o sinal da cruz com sua mão e esta benção foi refletida nas almas como um raio de luz".

Ao final da Canonização de Santa Maria Faustina o Santo Papa declarou o segundo domingo de Páscoa como o "Domingo da Misericórdia Divina", estabelecendo a Festa da Divina Misericórdia que Jesus tanto pedia a Santa Faustina.

O Santo Papa disse: "Em todo o mundo, o segundo domingo de Páscoa receberá o nome de Domingo da Divina Misericórdia.

Um convite perene para o mundo cristão a enfrentar, com confiança na benevolência divina, as dificuldades e as provas que esperam ao gênero humano nos anos vindouros". No dia 29 de junho de 2002 - O Sumo Pontífice, João Paulo II, estabeleceu que o "Domingo da Misericórdia Divina" se enriqueça com a indulgência plenária.
Clique Aqui Para ler a Visão do Inferno de Santa Faustina
"JESUS EU CONFIO MUITO EM VÓS"

terça-feira, 9 de junho de 2009

O Corpo de Deus



História da Solenidade do Corpo de Deus





A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus", começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade belga de Liège, tendo sido alargada à Igreja universal pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo. Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente uma Quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente. Nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas só durante o tempo da missa e da comunhão. A conservação da hóstia consagrada fora prevista, originalmente, para levar a comunhão aos doentes e ausentes.Só durante a Idade Média se regista, no Ocidente, um culto dirigido mais deliberadamente à presença eucarística, dando maior relevo à adoração. No século XII é introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração. No século XIII, a adoração da hóstia desenvolve-se fora da missa e aumenta a afluência popular à procissão do Santíssimo Sacramento.


A procissão do Corpo e Sangue de Cristo é, neste contexto, a última da série, mas com o passar dos anos tornou-se a mais importante.Do desejo primitivo de "ver a hóstia" passou-se para uma festa da realeza de Cristo, na "Chirstianitas" medieval, em que a presença do Senhor bendiz a cidade e os homens.A "comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa" (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo. Hoje denomina-se solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tendo desaparecido a festa litúrgica do "Preciosíssimo Sangue", a 1 de Julho.


A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que "onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo" (cân 944, §1).




Fonte Ecclesia











Momento de Oração
ao
Santíssimo Sacramento





Cântico: Eu Sou o Pão vivo descido do céu






Jaculatórias






Orientador: Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia,
Todos: Fruto do ventre sagrado da Virgem puríssima, Santa Maria.
Orientador: Graças e louvores se dêem a todo o momento,
Todos: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Orientador: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.

Introdução




Nós estamos face a face com Jesus presente na sagrada hóstia e em cada
um de nós, que nos quer falar como quem fala a um amigo.
Adorar Jesus Cristo na hóstia consagrada é contemplar o seu gesto de
amor e responder positivamente aos desafios que, hoje, Ele continua a
fazer a cada um de nós, apelando ao perdão, ao amor, à paz.
Unamo-nos a Maria, e por sua intercessão peçamos a Deus um coração
novo, sedento da alegria Pascal.
Coloquemo-nos em verdadeira atitude de escuta.
[Silêncio]




*
Salmo do Silêncio






- Aqui estou, Senhor como grão de areia no deserto.
- Aqui estou, Senhor, descalço, à tua espera.
- Aqui estou, Senhor, de coração aberto, à escuta.
- Aqui estou, Senhor, procurando paz na tua resposta.
- Aqui estou, Senhor, como o coração
da Virgem Maria, janela aberta, de par em par.
Para que o sol do teu ser se torne fecundo
e penetre o meu lar com a tua presença.
- Quero estar contigo, sentado, a teus pés,
sem pensar, nem procurar, sensível ao que me advém.
- Quero estar gratuitamente contigo, aqui e agora,
atento à tua palavra, totalmente presente nela.
- Quero unificar o meu ser com o teu,
A minha vida com a tua, Senhor da aurora.
- Tu és, Jesus, a última palavra,
acolhida no silêncio de uma dura experiência;
- Tu és, Jesus, Boa Nova, que alegra o coração,
- Tu és, como o silêncio das noites frias
que gota a gota empapa a terra ressequida.
- Jesus, quero unificar o meu ser de homem.
- Quero ser pessoa. «Ser» e não «Ter».
Ser na sua pureza.
- Quero abandonar o ruído
que me atordoa e escraviza.
- Quero cortar as amarras
que cercam a minha liberdade.
- Quero quebrar, rasgar, forçar, abrir cadeias.
- Quero que ponhas o teu coração terno
no pó e no nada da minha pobreza.

- Quero conhecer, saborear a tua misericórdia
para adoçar o meu coração de pedra.
- Quero que a luz do teu evangelho ilumine o meu ser
e o arranque da noite cega.
- Dá-me, Senhor, o auto-domínio,
o controlo e a vigilância
pois desejo ser servidor do teu Reino.
- Quero ser livre e ainda me sinto manipulado.
- Aqui estou, Senhor, na tua presença,
para que a tua palavra me ilumine e me faça
regressar às origens, ao paraíso
e assim possa descobrir o silêncio fecundo
do teu misterioso amor por mim.
[Silêncio]






Do Evangelho segundo São João (15, 12-17)






É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos
amei. Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo
servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor;
mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao
meu Pai. Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós
e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o
que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá. É isto o que vos
mando: que vos ameis uns aos outros».




[Silêncio]






Comentário






No mandamento do amor encontra-se condensada toda a mensagem de
Jesus. O amor, quando vivido na verdade, é algo que transforma
profundamente as relações. Por isso, Jesus afirma que a relação que
temos com Ele não é de servos mas de amigos. A amizade implica ter o
outro como uma prioridade, como alguém especial e por quem devo dar a
minha vida.
Este mandamento não é fácil. Exige que nós passemos do mundo das
utopias para a radicalidade das acções concretas. Só assim podemos
construir um mundo mais belo e fundamentado na solidariedade.




[Silêncio]


Salmo do Amor



- Conheço a tua miséria,
as tuas lutas e tribulações da tua alma,
as dificuldades e as enfermidades do teu corpo;
conheço a tua beleza, os teus pecados e, apesar disso,
digo-te na mesma – “dá-me o teu coração, ama-me como és!...
- Se aguardas ser um anjo para te abandonares ao amor,
nunca mais me amarás.
Embora sejas cobarde na prática do dever e da virtude,
embora recaias muitas vezes nessas faltas
que nunca mais quererias cometer,
não te permito o não me amares. Ama-me como és!
- A cada instante e em qualquer situação,
que te encontrares, no fervor e na aridez,
na fidelidade ou na infidelidade ama-me... como és...
quero o amor do teu pobre coração;
se aguardas ser perfeito, nunca mais me amarás.
- Porventura, não poderia eu fazer de todo o grãozinho de areia
um serafim radiante de pureza, de nobreza e de amor?
Não sou eu o omnipotente?!
E se gosto de deixar no nada aqueles seres maravilhosos,
preferindo o pobre amor do teu coração,
não serei eu Senhor do meu amor?
- Meu filho, deixa que te ame, quero o teu coração.
Claro que, com o tempo quero transformar-te,
mas para já amo-te como és... e desejo que tu faças a mesma coisa;
Eu quero ver subir o amor, da baixeza e da miséria.
- Amo em ti também a tua fraqueza,
amo o amor dos pobres e dos miseráveis;
quero que dos farrapos suba continuamente um grito:
Jesus amo-te!
- Quero somente o cântico do teu coração;
não preciso nem da tua ciência nem do teu talento.
Interessa-me só uma coisa: ver-te trabalhar com amor!
- Não são as tuas virtudes que desejo;
se Eu tas desse, sendo tu tão débil,
alimentariam o teu próprio amor; não te preocupes com isso.
Eu poderia ter-te destinado para grandes coisas,
mas não… serás o servo inútil:
tirar-te-ei, o pouco que tens... porque te criei só para o amor.
- Hoje estou à porta do teu coração como um mendigo,
Eu o Rei dos Reis, bato e espero;

abre-me depressa, não aumentes a tua miséria;
se tu conhecesses a tua indigência morrerias de dor.
- O que feriria o meu coração
era ver-te duvidar de mim e faltar a confiança.
Quero que tu penses em mim toda a hora, de dia e de noite;
quero que faças até a acção mais insignificante só por amor.
- Conto contigo só para me dares alegria...
não te preocupes por não possuíres virtudes;
dar-te-ei a capacidade de amar além do quanto podes imaginar...
mas lembra-te... ama-me como és... dar-te-ei a minha mãe;
faz-me passar tudo através do seu coração tão puro.
- Aconteça o que acontecer,
não esperes ser santo para te abandonares ao amor,
nunca mais me amarias... vamos!


[Silêncio]




Oração de S. Francisco




Senhor
Fazei de mim um instrumento
da vossa Paz:
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
[Silêncio]
Senhor
Fazei que eu procure mais:
consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar do que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se ressuscita
para a vida eterna!

Pai-Nosso






[Silêncio]






Cântico: Se vos amardes uns aos outros








Do Evangelho segundo São João (15, 1-5)




«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o
ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais
fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado.
Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode
dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também
acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira;
vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto,
pois, sem mim, nada podeis fazer.





[Silêncio]






Comentário




Deus Pai é apresentado, neste texto, como o agricultor de uma vinha. O
agricultor conhece, por natureza, as suas propriedades e sabe o que é
melhor para elas. Sendo Deus o agricultor, Jesus é o pequeno “tesouro” da
videira, no qual devemos permanecer. Também nós somos retratados neste
cenário. Nós somos os ramos e, para darmos fruto, é necessário
permanecermos onde corre a vida, ou seja, permanecer em Jesus. Caso
contrário, afastando-nos da seiva da vida acabaremos por secar,
afastando-nos do amor de Cristo.




[Silêncio]








Pai-Nosso






– Pai-Nosso, santificado seja o vosso nome...
– Para que o vosso nome seja louvado, ó Pai do Céu, pelos vossos filhos
espalhados pelo mundo inteiro, nós te dizemos:
– Pai-Nosso, venha a nós o vosso Reino...
– Para que os corações de todos os homens e mulheres vivam a liberdade,
o amor, a paz, a partilha e o perdão, nós te dizemos:
– Pai-Nosso, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu...
– Para que seja feita sempre a vossa vontade e não a nossa e que todos os
homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade, nós te dizemos:
– Pai-Nosso, o Pão-nosso de cada dia nos dai hoje...
– Dai-nos o pão, fruto da terra e do trabalho do homem; dai-nos também o
Pão que nos faz viver eternamente; ensinai-nos a partilhar a nossa vida e o
nosso alimento.
– Pai-Nosso, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido...
– Perdoai-nos e fazei de nós pessoas amáveis que constroem a amizade e a
paz.
– Pai-Nosso, não nos deixeis cair em tentação!
– Dai-nos a esperança e a confiança porque somos frágeis e precisamos de
quem nos guie e oriente para o bem.
– Pai-Nosso, livrai-nos do mal!
– Dai-nos a doçura do coração e a alegria da fraternidade que supera todo
o mal.
– Pai-Nosso, amen!



[Silêncio]




Salmo 138






- Senhor, Tu examinaste-me e conheces-me,
sabes quando me sento e quando me levanto;
à distância conheces os meus pensamentos.
- Vês-me quando caminho e quando descanso;
estás atento a todos os meus passos.
- Ainda a palavra me não chegou à boca,
já Tu, Senhor, a conheces perfeitamente.
- Tu me envolves por todo o lado
e sobre mim colocas a tua mão.
- É uma sabedoria profunda, que não posso compreender;
tão sublime, que a não posso atingir!
- Onde é que eu poderia ocultar-me do teu espírito?
Para onde poderia fugir da tua presença?
Se subir aos céus, Tu lá estás;
se descer ao mundo dos mortos, ali te encontras.
- Se voar nas asas da aurora
ou for morar nos confins do mar
mesmo aí a tua mão há-de guiar-me
e a tua direita me sustentará.
- Se disser: «Talvez as trevas me possam esconder,
ou a luz se transforme em noite à minha volta»,
nem as trevas me ocultariam de ti
e a noite seria, para ti, brilhante como o dia.
- A luz e as trevas seriam a mesma coisa!
- Tu modelaste as entranhas do meu ser
e formaste-me no seio de minha mãe.
- Dou-te graças por tão espantosas maravilhas;
admiráveis são as tuas obras.
- Quando os meus ossos estavam a ser formados,
e eu, em segredo, me desenvolvia,
tecido nas profundezas da terra,
nada disso te era oculto.
- Os teus olhos viram-me em embrião.
- Tudo isso estava escrito no teu livro.
- Todos os meus dias estavam modelados,
ainda antes que um só deles existisse.
- Como são insondáveis, ó Deus, os teus pensamentos!
Como é incalculável o seu número!
- Se os quisesse contar, seriam mais do que a areia;
e, se pudesse chegar ao fim, estaria ainda contigo.
- Ó Deus, faz com que os ímpios desapareçam;
afasta de mim os homens sanguinários.
- Aqueles que maldosamente se revoltam,
em vão se levantam contra ti.
- Não hei-de eu, Senhor, odiar os que te odeiam?
Não hei-de aborrecer os que se voltam contra ti?
- Odeio-os com toda a minha alma.
Considero-os como meus inimigos.
- Examina-me, Senhor, e vê o meu coração;
põe-me à prova para saber os meus pensamentos.
- Vê se é errado o meu caminho
e guia-me pelo caminho eterno.
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amen.

[Silêncio]






Pai-Nosso (cantado)






[Silêncio]




Oração do Acólito






Senhor Jesus Cristo,
sempre vivo e presente connosco,
tornai-me digno de Vos servir no altar da Eucaristia,
onde se renova o sacrifício da Cruz
e Vos ofereceis por todos os homens.
Vós que quereis ser para cada um
o amigo e o sustentáculo no caminho da vida,
concedei-me uma fé humilde e forte,
alegre e generosa,
pronta para Vos testemunhar e servir.
E porque me chamaste ao vosso serviço,
permiti que vos procure e vos encontre,
e pelo sacramento do vosso Corpo e Sangue,
permaneça unido a Vós para sempre. Amen.
Orientador: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à
vida eterna.
Todos: Amen.


Nossa Senhora do Bom Conselho




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nossa Senhora do Bom Conselho (em latim Mater boni consilii) é uma das invocações da Virgem Maria.
Com a mesma intenção ela é chamada de Mãe do Bom Conselho, Nossa Senhora de Shkodra, Nossa Senhora dos Bons Serviços e Santa Maria do Paraíso. Esta devoção está centrada num ícone da Virgem atualmente exposto em Genazzano, Itália, na Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho.
As origens do ícone são envoltas em lendas e milagres.
A história se divide em duas partes.
A maioria dos relatos liga uma imagem de Nossa Senhora de Shkodra (Bom Conselho) cultuada na Albânia e o ícone atualmente venerado na Itália.
Na Albânia Nossa Senhora era venerada desde tempos muito antigos sob este e outros títulos. Um deles é o de Zoja e Bekueme (Senhora Bendita), e havia muitas capelas a ela dedicadas. Especialmente uma delas, localizada em Shkodra, onde havia um ícone da Virgem, se tornou um centro de peregrinação durante as guerras contra os Otomanos. Um dia, durante um cerco à cidade, dois albaneses devotos se postaram ao pé da imagem e rezaram para que pudessem escapar com segurança.
Diz a lenda que neste momento a imagem se desprendeu do altar e flutuou no ar, saindo da igreja. Os dois homens, Gjorgji e De Sclavis, seguiram a pintura, que finalmente os conduziu até Roma, onde desapareceu diante de suas vistas.
Lá, depois de algum tempo, ouviram rumores sobre uma imagem da Virgem que aparecera miraculosamente em Genazzano.
Acorreram para o local e identificaram a imagem como a sua venerada Zoja e Bekueme. Depois disso os dois fixaram morada na cidadezinha.
Aqui inicia a outra parte da história. Quando o papa Sisto III solicitou ajuda dos fiéis para renovações na Basílica de Santa Maria Maggiore, o povo de Genazzano contribuiu generosamente, recebendo em troca um terreno na sua cidade, onde foi erguida uma igreja sob a invocação de Nossa Senhora do Bom Conselho.
Com a passagem do tempo a igreja, sem cuidados, foi caindo em ruínas.
Em 1467 uma viúva do local, Petruccia de Geneo, sentiu-se movida a reparar o templo com seus próprios mas reduzidos recursos.
Sem encontrar ajuda, ela gastou o que possuía sem conseguir terminar as obras.
Na festa de São Marcos, em 25 de abril daquele ano, a população se reuniu para festejar.
Por volta das 16h o povo ouviu uma bela música, e procurou de onde vinha.
Então viram uma nuvem, em meio ao céu claro, descer do céu e cobrir uma das paredes inacabadas da igreja, lá permanecendo por algum tempo.
Quando a nuvem se dissipou, a população atônita viu sobre a parede uma pintura da Virgem com o Menino onde nada existia antes, e então os sinos começaram a tocar sozinhos, atraindo as pessoas de longe para ver o que estava acontecendo.
A própria Petrucia, que estava longe, veio depressa, e ao ver a imagem caiu em prantos.
Depois da notícia se espalhar por toda a Itália, peregrinos começaram a chegar de todos os lugares, e assinalou-se a ocorrência de muitos milagres diante da pintura.
Foi tão grande o número de prodígios que foi indicado um notário para registrar os mais notáveis, e este registro ainda existe, listando 171 milagres.
Além de suas propriedades miraculosas, a imagem por si mesma é extraordinária, pois ela desde o século XV permanece como que suspensa no ar, sem moldura ou fixação, afastada da parede cerca de três centímetos, apenas parcialmente tocando uma base em sua borda inferior. Relatos diversos afirmam ainda que a fisionomia da Virgem muda de acordo com certas circunstâncias.
O povo da Albânia não esqueceu da imagem desaparecida, e ainda a festeja duas vezes no ano, rezando para que ela volte para sua antiga casa.
O papa Pio XII colocou seu papado sob a proteção da Virgem do Bom Conselho.




terça-feira, 2 de junho de 2009

Mensagem de Maio da Rainha








Última Mensagem, 2009.25. maio








“Queridos filhos! Neste tempo, Eu lhes peço para rezar pela vinda do Espírito Santo sobre cada criatura batizada, para que o Espírito Santo possa renovar todos vocês e guiá-los para o caminho do testemunho da sua fé – vocês e todos aqueles que estão longe de Deus e de Seu Amor.
Eu estou com vocês e intercedo por vocês diante do Altíssimo.
Obrigado por terem respondido ao Meu apelo. ”