Jesus

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

COMO RECITAR O TERÇO.


1. ORGANIZAÇÃO
Mistérios gozosos (Segundas e Sábados)
1. A Anunciação do Anjo a Maria de Nazaré; 2. A
Visitação de Maria a sua prima Isabel; 3. O
nascimento de Jesus; 4. A apresentação de Jesus no
templo; 5. A perda e o encontro de Jesus no Templo.

Mistérios luminosos (Qintas)
1. O baptismo de Jesus no rio no Jordão; 2. Revelação
de Jesus nas Bodas de Caná; 3. Anúncio do Reino de
Deus; 4. Transfiguração de Jesus; 5. Última Ceia e
instituição da Eucaristia.

Mistérios dolorosos (Terças e Sextas)
1. A agonia de Jesus no horto; 2. A flagelação de
Jesus; 3. A coração de espinhos; 4. Jesus com a cruz às
costas; 5. Crucifixão e morte de Jesus.

Mistérios gloriosos (Qartas e Domingos)
1. A ressurreição de Jesus; 2. A ascensão de Jesus ao
Céu; 3. A descida do Espírito Santo sobre Maria e os
apóstolos; 4. A assunção de Nossa Senhora ao Céu; 5.
A coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e
da terra.

2. PREPARAÇÃO
i. Alguns momentos de silêncio para se colocar interiormente em atitude de oração.
ii. Recordar quais os mistérios a meditar: gozosos, luminosos, dolorosos ou gloriosos.
iii. Eventualmente, oferecer a recitação do terço por alguma intenção: pessoal, da Igreja, do mundo.

3. RECITAÇÃO DO TERÇO (em voz alta ou mentalmente)
i. Enunciar o mistério a meditar e dedicar alguns momentos à meditação do mesmo.
ii. Recitar o Pai-Nosso e as dez Avé-Marias correspondentes ao mistério.
iii. Terminar a recitação do mistério com:
• “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.”
• “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós”.
• “Ó bom Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas para o Céu, em
especial as que mais precisarem”.
(Estas duas últimas invocações podem ser substituídas por outras, segundo o gosto, a
sensibilidade e a necessidade espiritual de quem reza)

iv. Enunciar o mistério seguinte e seguir o mesmo esquema.4. TERMINAR O TERÇO
Concluída a meditação e recitação dos cinco mistérios do terço, é habitual rezar três Avé-Marias, pedindo por
alguma intenção particular (o Santo Padre e suas intenções; a paz no mundo ou em algum país mais atingido
pela guerra; os sacerdotes...).
Rezadas estas três Avé-Marias, pode ainda recitar-se alguma fórmula de consagração a Nossa Senhora e a
Salve, Rainha...

SOBRE O ROSÁRIO
«O Rosário é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade.
Nesta oração repetimos muitas vezes as palavras que a Virgem Maria ouviu ao Arcanjo e à Sua parente Isabel. A
estas palavras associa-se a Igreja inteira. Pode dizer-se que o Rosário é, em certo modo, um comentário-prece do
último capítulo da Constituição Lumen gentium do Vaticano II, capítulo que trata da admirável presença da Mãe
de Deus no mistério de Cristo e da Igreja. De facto, sobre o fundo das palavras da “Avé Maria” passam diante dos
olhos da alma os principais episódios da vida de Jesus Cristo. Eles dispõem-se no conjunto dos mistérios gozosos,
dolorosos e gloriosos, e põem-nos em comunhão viva com Jesus – poderíamos dizer – através do Coração de Sua
Mãe. Ao mesmo tempo o nosso coração pode incluir nestas dezenas do Rosário todos os factos que formam a vida
do indivíduo, da família, da nação, da Igreja e da humanidade. Acontecimentos pessoais e do próximo, e de modo
particular daqueles que nos são mais familiares e que mais estimamos. Assim a simples oração do Rosário marca
o ritmo da vida humana»
João Paulo II, Angelus, 29 de Outubro de 1978
Em 2002, na Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, o Papa João Paulo II recordaria esta reflexão do início
do seu pontificado e acrescentaria outras sobre o extraordinário valor da oração do Rosário. Na mesma Carta
propôs à Igreja mais um conjunto de cinco mistérios para meditar durante a recitação do terço, os mistérios
luminosos, com os quais desejou tornar ainda mais evidente a dimensão cristológica desta oração. Escreveu,
então:
«De tantos mistérios da vida de Cristo, o Rosário, tal como se consolidou na prática mais comum
confirmada pela autoridade eclesial, aponta só alguns. Tal selecção foi ditada pela estruturação
originária desta oração, que adoptou o número 150 como o dos Salmos. Considero, no entanto, que,
para reforçar o espessor cristológico do Rosário, seja oportuna uma inserção que, embora deixada à
livre valorização de cada pessoa e das comunidades, lhes permita abraçar também os mistérios da
vida pública de Cristo entre o Baptismo e a Paixão. Com efeito, é no âmbito destes mistérios que
contemplamos aspectos importantes da pessoa de Cristo, como revelador definitivo de Deus. É Ele
que, declarado Filho dilecto do Pai no Baptismo do Jordão, anuncia a vinda do Reino, testemunha-a
com as obras e proclama as suas exigências. É nos anos da vida pública que o mistério de Cristo se
mostra de forma especial como mistério de luz: “Enquanto estou no mundo, sou a Luz do mundo”
(Jo 9, 5)» (nº 19).

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